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Delegados da Polícia Federal condenam interferência em inquérito sobre Temer

© AFP 2023 / ANDRESSA ANHOLETEAgentes da Polícia Federal do Brasil, dezembro de 2016 (foto de arquivo)
Agentes da Polícia Federal do Brasil, dezembro de 2016 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Delegados do Grupo de Inquéritos Especiais da Polícia Federal declararam que não aceitarão interferência nas investigações no inquérito sobre o presidente Michel Temer e na Polícia Federal como um todo.

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Em uma carta, enviada para a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, os delegados afirmaram que "não admitirão" interferência na investigação sobre o presidente Michel Temer ou eu outras investigações da PF.

Se a intromissão do governo na PF se concretizar, diz o texto, os delegados prometeram solicitar medidas cautelares ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A carta foi uma reação às declarações do diretor-geral da PF, Fernando Segovia, que sugeriu na semana passada que o inqérito prejudicial ao Temer deveria ser arquivado. A declaração foi considerada como um intromissão pelos delegados e o alto-funcionário inclusive foi convocado por Luís Roberto Barroso, relator do inquérito no STF, que cobrou explicações.

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"Uma vez que sejam concretizadas ações que configurem tipos previstos no ordenamento penal, dentre eles prevaricação, advocacia administrativa, coação no processo, obstrução de investigação de organização criminosa, os fatos serão devidamente apresentados ao respectivo ministro relator, mediante a competente representação, pleiteando-se pela obtenção das medidas cautelares cabíveis, nos termos do artigo 319 do Código de Processo Penal", diz o texto, assinado por delegados. Na prática, segundo analistas da imprensa, o diretor da PF foi ameaçado com medidas administrativas e, eventualmente, até prisão.

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