"Eu vejo isso como um problema de completa falta de sincronia entre as inteligências. A Rocinha foi uma tragédia que poderia ter sido evitada. O plano [de segurança] que foi montado há algum tempo deveria prever um trabalho de inteligência preventiva, o que não aconteceu. Infelizmente agora vamos agir depois do que aconteceu", disse o interlocutor da agência.
"Temos bons sinais agora partindo do secretário de segurança, que é estabelecer o gabinete de crise, que deveria já ter sido estabelecido há muito tempo. Agora ele instaurou esse gabinete e vai alocar os recursos destacando uma função para as tropas federais", afirmou o Coronel.
"A presença das tropas na Rocinha, como aconteceu antes da instalação das UPPs, é bem vinda. Principalmente para dar mais tranquilidade às pessoas, que estão apavoradas e correm mais riscos por isso", explicou.
Além disso, o militar recomendou prudência às polícias nas próximas horas e dias, pois a tensão na cidade já estaria muito alta.
"Importante que a polícia não inicie outras conflagrações no momento. Já há muitas em andamento entre as facções e dentro da mesma facção. Então aumentar o nível de tensão com outras operações neste momento seria o menos indicado, o mais importante é fazer um trabalho preventivo", alertou.
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