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Suspeita de obstrução e formação de quadrilha leva polícia à casa de Blairo Maggi

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilBlairo Maggi, apresenta relatório produzido pela força-tarefa do Mapa sobre a Operação Carne Fraca
Blairo Maggi, apresenta relatório produzido pela força-tarefa do Mapa sobre a Operação Carne Fraca - Sputnik Brasil
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A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quinta-feira buscas no apartamento do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em Brasília. A ação integra a Operação Malebolge, 12ª fase da Ararath, que desmantelou um esquema de corrupção em Mato Grosso.

A busca foi autoridada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de que Maggi tenha praticado os crimes de obstrução de Justiça e formação de quadrilha.

"São veementes os indícios quanto ao cometimento do crime de obstrução de investigação de crimes de organização criminosa por parte de Blairo Borges Maggi, José Aparecido dos Santos (Cidinho Campos), Gustavo Adolfo Capilé de Oliveira, Marcelo Avalone, Carlos Avalone Júnior e Carlos Eduardo Avalone", informou Fux em seu despacho.

A operação teve como início a delação premiada do ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), que acusou Maggi de pagar R$ 3 milhões para uma testemunha, o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso Eder Moraes, mudar seu depoimento.

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Ao todo, 270 policiais federais realizaram buscas em 64 endereços em Brasília, Mato Grosso e São Paulo. Uma das buscas aconteceu na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). Pinheiro foi flagrado em um enchendo os bolsos do palitó de dinheiro.

Barbosa foi preso exatamente há dois anos, acusado de recebimento de propina na distribuição de incentivos fiscais. Ele permaneceu quase dois anos na cadeia, mas foi autorizado a ficar preso em regime domiciliar em junho deste ano.

A assessoria de Maggi informou que ele ainda irá se pronunciar sobre o assunto. O ministro da Agricultura também é investigado na Operação Lava Jato por suposto recebimento de R$ 12 milhões em sua campanha à reeleição, em 2006, com base em relatos de delatores da construtora Odebrecht.

No total, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) tem dez ministros investigados no Supremo.

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