Como a Sputnik mostrou com exclusividade na semana passada, o Brasil assumiu provisoriamente bases anteriormente ocupadas por forças de outro país. A empreitada deve garantir a segurança das instalações até que a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) seja permanentemente encerrada na primeira quinzena de outubro.
De acordo com o coronel Cantanhede, que lidera as tropas do último contingente brasileiro no país, os militares ocupavam a base da Polícia do Paquistão em Port-de-Paix entre 13 e 23 de agosto. Durante a transição, um grupo de haitianos tentou furtar objetos dentro da base."A tropa tomou todas as medidas previstas dentro da regra de engajamento […]. Primeiro você verbaliza, depois, mantendo a violência, spray de pimenta até a munição de borracha que foi nós finalizamos e conseguimos evitar qualquer tipo de ação contra a base. O que fica bem claro é que não ouve nenhum tipo de ataque á base, mas sim a ação de delinquentes que tentaram furtar objetos".
A fala do coronel completa uma declaração do comandante militar da missão de paz da ONU no Haiti, general Ajax Porto Pinheiro, que durante uma coletiva teria falado em atitude "agressiva contra a tropa" por haitianos. Fontes da Sputnik em Porto Príncipe confirmaram se tratar de uma interpretação incorreta da imprensa presente na coletiva com o general.
De volta para casa
Na noite desta quinta-feira, uma cerimônia na capital, Porto Príncipe, marcará o início oficial da desmobilização do batalhão brasileiro. O evento contará com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que viajou para o Haiti na companhia de uma comitiva formada por militares e civis.
85% dos 981 militares brasileiros voltam ao Brasil até dia 15 de setembro. Outros 152 retornam na primeira quinzena de outubro. A missão está marcada para terminar dia 15/10.
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