Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, a professora Barbara Sinedino, que integra a Coordenadoria-Geral do SEPE, explicou as razões da mobilização.
“O primeiro motivo da paralisação (…) é a falta de pagamento. Funcionários ativos e aposentados estão com salários atrasados e nós vivemos uma situação de fome, vivendo de cesta básica, o que já é um segundo grande motivo. Só estes fatos já são suficientes para justificar nossa paralisação.”
De acordo com Sinedino, também "a situação na Educação se agrava rapidamente e, por isso, estamos preparando um movimento unificado que, primeiro, será dos funcionários da Educação de todos os níveis (Ensino de Primeiro, Segundo e Terceiro Graus), incluindo além dos professores todo pessoal de apoio como merendeiras, funcionários administrativos, etc. Na sequência, vamos nos juntar a todos os demais servidores do Estado, ativos e inativos, em busca da regularização dos nossos direitos e do pagamento dos nossos salários”.A professora também alega revolta com o fechamento das escolas pela Secretaria de Estado de Educação. "Menos Escolas é menos Educação, menos Ensino e menos oportunidade de trabalho para nós, profissionais da educação”.
De acordo com a Coordenadora do SEPE, já se fala na ampliação do movimento dos professores.
“Nós, servidores do Estado do Rio, estamos deliberando um dia, ainda neste mês de agosto, para uma paralisação total, de todas as categorias de funcionários do Estado. Será um dia em que todo funcionalismo não trabalhará com o objetivo de mostrar à população em que condições estamos nos mantendo.”
Os Professores do ensino público do estado do Rio trocarão as salas de aulas por manifestações públicas nesta terça-feira. Às 11 horas, estarão reunidos no Largo do Machado e, de lá, seguirão a pé para o Palácio Guanabara (sede do governo estadual, na Rua Pinheiro Machado) onde pretendem fazer pronunciamentos e protestos contra o governador Luiz Fernando Pezão.
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