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Defesa de Lula diz que não há acusação formal sobre sítio em SP e desmente delator

© Instituto LulaAdvogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins em coletiva à imprensa
Advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins em coletiva à imprensa - Sputnik Brasil
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Após declarações do engenheiro civil da Odebrecht, Emyr Diniz Costa, responsável pela reforma no sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, afirmando que o local pertence a Lula, o advogado do ex-presidente Cristiano Zanin Martins apresentou nesta quarta-feira (19) documentos que negam as acusações do delator.

Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo, Cristiano Zanin Martins além de apresentar os documentos que provariam que Lula não seria dono do tríplex do Guarujá, no litoral sul de São Paulo, como afirma o Ministério Público Federal, o advogado de Lula aproveitou para ressaltar que o sítio de Atibaia, nunca foi do ex-presidente e afirmou que não há nenhuma acusação formal contra ele em relação a esse sítio de Atibaia.

"O que houve foi um espetáculo feito na mídia pelas autoridades, vazando documentos e informações, mas nós sempre mostramos que este sítio não é do presidente Lula e não existe nenhuma acusação formal contra ele em relação a esse sítio."

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Durante a coletiva, a defesa de Lula informou que será anexado ao processo sobre o caso do tríplex do Guarujá a absolvição de 12 réus no caso, entre eles o empreiteiro Leo Pinheiro e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Os advogados de Lula também apresentaram documentos referentes ao plano de recuperação judicial da OAS, onde, em setembro de 2015, a empreiteira incluiu em seus ativos o apartamento 164-A, do edifício Solaris, no Guarujá, que seria de Lula.

Segundo a defesa do ex-presidente, os documentos comprovam que o apartamento "jamais foi dado ao ex-presidente".

Outros processos sobre o caso do tríplex, no entanto, seguem correndo na justiça de Curitiba. O empresário Leo Pinheiro vai testemunhar sobre a unidade nesta quinta-feira (20) e na próxima semana será a vez de executivos da OAS e do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto serem ouvidos. O ex-presidente Lula vai prestar depoimento sobre o caso no dia 3 de maio

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