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Temer diz que Previdência será 'símbolo da vitória reformista' do governo

© Marcos Corrêa/PRPresidente Michel Temer em reunião de líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e da Comissão Especial da Reforma da Previdência
Presidente Michel Temer em reunião de líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e da Comissão Especial da Reforma da Previdência - Sputnik Brasil
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O presidente Michel Temer reforçou nesta terça-feira (11) pouco antes de se reunir com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e na Comissão Especial da Reforma da Previdência, a importância da reforma para a economia do país.

Temer destacou a relevância de se dialogar com os diversos segmentos da sociedade para aprimorar o projeto da reforma previdenciária conforme as aspirações da população brasileira.

"O importante é que nós pouco a pouco vamos acolhendo as sugestões, porque quando as sugestões vem do Congresso Nacional e neste caso específico da Comissão da Câmara dos Deputados é para aprimorar o projeto,não é para desnaturá-lo e mais do que isso fazê-lo compatível com as aspirações populares."

Ao abrir a reunião com os membros da Comissão Especial da Reforma da Previdência e líderes da base aliada na Câmara, Temer destacou que durante quase um ano de gestão conseguiu implementar mais de 50 medidas e defendeu que a reforma não é uma necessidade, mas um fenômeno imperioso. Temer se referiu as declarações recentes do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que disse que a necessidade da reforma previdenciária não era uma questão de opinião dele, dos ministros ou de parlamentares, mas sim uma necessidade. Segundo o presidente,  seria muito mais confortável não fazer nada.

"Sem embargo de termos neste menos de um ano de governo mais e 50 medidas governativas, a maioria delas com apoio do Congresso Nacional, a Reforma da Previdência passou a ser o símbolo da vitória reformista, ou não do governo. O Meirelles ainda disse ontem (10), no Rio de Janeiro, que não era uma opinião, uma opinião minha, dos deputados,  senadores, ministros. Para nós seria muito mais confortável não fazer absolutamente nada disso, mas não é uma opinião é uma necessidade. É um fenômeno imperioso, que nós venhamos a realizar essa reformulação previdenciária no nosso país."

O deputado Arthur Maia fala sobre mudanças na reforma da Previdência Social após reunião no Palácio do Planalto - Sputnik Brasil
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Governo Temer cede e decide flexibilizar pontos da Reforma da Previdência
Na semana passada, o governo anunciou a flexibilização de cinco pontos da Reforma da Previdência: aposentadoria rural, aposentadorias especiais de professores e policiais, Benefício de Prestação Continuada (BPC), pensões e regra de transição para facilitar a sua aprovação. Na ocasião, no entanto, o presidente negou, que o governo estava recuando ao aceitar negociar pontos da Reforma com o Congresso Nacional. 

Após o encontro com o presidente Michel Temer nesta terça-feira (11), o relator da reforma da Previdência deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou  que vai propor mudanças na regra de transição em seu parecer, que vai ser divulgado na próxima semana na comissão especial da Câmara dos Deputados. 

Segundo Maia, a ideia é eliminar a necessidade de se ter uma idade para que as pessoas sejam enquadradas na regra de transição da aposentadoria, como pedia o texto original do governo que previa 45 anos para mulheres e 50 para os homens.

O relator da reforma previdenciária explicou que o pedágio, tempo a mais exigido para que trabalhador contribua para solicitar o benefício da aposentadoria, será menor do que os 50% propostos pelo Executivo.

Arthur Maia ainda adiantou que o seu substitutivo vai exigir idade mínima progressiva para a aposentadoria a partir da promulgação da PEC, que subirá até chegar aos 65 anos.

Maia garantiu que os líderes da base aliada presente no encontro se comprometeram a encaminhar o voto favorável ao texto da reforma da Previdência, após as alterações propostas. "Saio com a comunicação de que todos os líderes que estiveram presentes na reunião nos autorizaram a dizer que, diante das alterações que foram sinalizadas, eles encaminharão nas suas bancadas, a favor da aprovação do nosso relatório."

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