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Em nova fase da Lava Jato, ex-chefe da Petrobras é preso

© MIRO NUNES / AFPEdifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro
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No âmbito da 39ª etapa da operação Lava Jato, a Polícia Federal deteve nesta terça-feira (28) o ex-gerente da estatal, Roberto Gonçalves.

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Hoje, Gonçalves deveria cumprir seis mandados no Rio de Janeiro, sendo que o mandado de prisão preventiva era para o Rio, mas, segundo comunicou o portal G1, acabou por ser preso no município brasileiro de Boa Vista, na capital do estado de Roraima. Porém, os delegados afirmam que não há indícios de que o acusado estivesse tentando fugir, tomando em conta que tem familiares em Roraima.

O engenheiro Roberto Gonçalves sucedeu a Pedro Barusco na gerência de serviços da Petrobras. O delegado Roberson Pozzobon, assegura que na sucessão do cargo também se passou o "bastão da propina".

De acordo com os dados da Polícia Federal, na época o ex-gerente usou vários offshores no território chinês e nas Bahamas para desviar o valor da propina paga. Além disso, Gonçalves dispunha de outras contas offshore que usava para receber as vantagens, afirmou Roberson Pozzobon, Procurador da República que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, tendo os recebimentos somado 5 milhões de dólares.

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Basta ressaltar que entre os anos 2013 e 2014, Gonçalves efetuou depósitos em 5 contas diferentes na Suíça, sendo uma delas pertencente ao diretor executivo da Odebrecht, Rogério Araújo, que emprestou a conta ao ex-gerente do Serviço da estatal para que este lhe pagasse a respetiva propina.

Basta relembrar que, em novembro de 2015, Roberto Gonçalves já fora temporariamente preso no âmbito da operação Lava Jato, negando, porém, ter quaisquer contas no exterior. A fase atual da investigação, por sua vez, adquiriu um caráter mais sério com as autoridades suíças comprovando o fato de corrupção. Foi graças a isso que a PF solicitou a prisão preventiva de Gonçalves.

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