De acordo com Felipe Salto, diretor do Instituto Fiscal Independente, que é um órgão ligado ao Senado, a dívida pública ainda vai crescer mais pelos próximos anos. O diretor do IFI, ressaltou que apenas aplicar a Emenda do Teto dos Gastos Públicos não vai ser suficiente para tirar o país do vermelho. Felipe Salto avalia que se não houver as modificações necessárias no sistema previdenciário, a situação econômica do Brasil pode não ter mais controle.
"Nós descemos fundo no poço. Nós ainda estamos no fundo do poço, engatinhando, começando a ensaiar uma recuperação. Sem a reforma da previdência e, sobretudo a fixação da idade mínima, vai ser muito difícil o país voltar ao equilíbrio das contas públicas, ao saneamento das contas do governo."
Já para o economista Yoshiaki Nakano, da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, somente após a aprovação das reformas fiscais, incluindo a da Previdência é que o país poderá dar um rumo melhor para a economia do país. "A perspectiva de recuperação é muito lenta, e não vemos ainda nenhum sinal claro de como a economia brasileira vai retomar realmente o crescimento."
Alguns dos especialistas destacaram que o corte na taxa básica de juros ao longo de 2017 vai ajudar na atividade econômica, porém, o ajuste nas contas públicas é fundamental para dar a sustentabilidade para a retomada do crescimento econômico no Brasil.
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