A solução aconteceu após telefonema do prefeito eleito, Marcelo Crivella, ao comandante da Marinha, almirante Leal Ferreira. As grades restringiam a cirulação de pessoas no trajeto entre o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, e a Casa França Brasil, na Candelária. Em algumas partes do trajeto, parte do gramado, bancos públicos e bicicletários foram fechados pela barreira. Após críticas da imprensa e do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), o equipamento foi retirado.
A controvérsia, contudo, ainda está longe de ser resolvida. A Marinha alega que a área é sua, enquanto a Prefeitura afirma há um acordo de cessão do espaço. Além disso, a Prefeitura diz a Marinha não cumpriu um acordo firmado antes da obra em 2014: a Marinha liberaria a área para construir a nova orla e, em contrtapartida, receberia melhorias no 1º Distrito Naval, um novo restaurante e um estacionamento subterrâneo. Pelas contas da Prefeitura, só falta entregar o acesso ao estacionamento, já concluído.
A Marinha, por sua vez, diz que cedeu, temporariamente, uma área próxima à Igreja da Candelária, para instalação do canteiro de obras para construção do Túnel Marcelo Alencar, e que após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste anom deveria ser devolvida devidamente urbanizada, com a colocação de cercadura colonial nos limites originais, e que tal espaço nunca fez parte do projeto Orla Conde.
Segundo nota oficial da Marinha, "o que se configura no momento é que, no centro do que um dia foi o Boulevard Olímpico, existe hoje uma obra inacabada da Prefeitura, onde será instalado o estacionamento subterrâneo, aguardando que a contrapartida municipal seja integralmente cumprida, assim como a finalização do refeitório, ainda não concluído."
Ainda segundo a nota da Marinha, a obra de construção do citado estacionamento está abandonada pela Prefeitura. Conforme os acordos firmados com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Marinha é responsável pela conservação, gestão e segurança de toda a servidão de passagem, o que incui o espaço onde estão posicionados os gradis que circulam a orla e evitam a queda de transeundes no mar. Tais gradis foram colocados, por iniciativa da Marinha, logo no início dos Jogos, como medida de segurança à população, visto que o proejto apresentado pela Prefeitura não incluía dispositivo de proteção ao usuário", destaca a nota da Marinha.
A Sputnik Brasil solicitou entrevista de um representante do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, mas não obteve retorno até o fechamento dessa edição.
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