Os procuradores do Ministério público Federal do Paraná, alegam que Lula recebeu vantagens indevidas em contratos firmados entre a Petrobrás e a construtora Odebrecht, através da compra de um apartamento vizinho ao que mora o ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP), e de um terreno em São Paulo, onde os investigadores acreditam que seria construída a sede do Instituto Lula, porém o projeto não foi adiante. Segundo as investigações da força-tarefa da Lava Jato os gastos com a compra do terreno foram de R$ 12.4 milhões.
Os procuradores afirmam ainda que "Lula é apontado como o responsável por comandar uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar", envolvendo o PT, PMDB e PP. Em contrapartida, eram oferecidos cargos públicos e pagamento de propinas. As propinas pagas aos partidos da base do governo petista ultrapassariam a R$ 75 milhões.De acordo com os procuradores, os pagamentos ilícitos correspondem a um porcentual de 2% a 3% dos oito contratos celebrados entre a Petrobras e a Odebrecht S/A.
A denúncia foi elaborada com base em depoimentos, documentos apreendidos, dados bancários e fiscais bem como outras informações colhidas ao longo da investigação.
Além do ex-presidente e da ex-primeira dama, Marisa Letícia, também foram denunciadas outras sete pessoas, entre elas o ex-ministro Antônio Palocci Filho, o advogado de Lula, Roberto Teixeira e o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que recentemente assinou acordo de delação premiada.
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