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Meirelles diz que economia brasileira 'já deixou a UTI'

© Rovena Rosa/Agência BrasilHenrique Meirelles, participa do 12° ConstruBusiness, na FIESP, em São Paulo
Henrique Meirelles, participa do 12° ConstruBusiness, na FIESP, em São Paulo - Sputnik Brasil
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O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse nesta segunda-feira (5), que o Brasil já saiu da UTI, comparando o país como um paciente.

Ao participar do 12º Congresso Brasileiro da Construção, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Meirelles no entanto, ressaltou que apesar da melhora, a economia brasileira ainda está em recuperação e que o próximo passo é saber o quanto o país vai crescer em 2017. As últimas previsões do IBGE para o próximo ano são de que ainda há riscos da economia brasileira ficar estagnada em 2017.

"Evidentemente, que existia sempre uma análise um pouco talvez não realista do tamanho da crise que nós enfrentamos  e do tempo que demoraria para a crise ser resolvida. Agora a solução está sendo tomada já saiu da UTI, mas não vai estar amanhã correndo. Já saiu da UTI, vai ficar um pouco mais de tempo na recuperação e já está em um processo um quanto acentuado. A discussão é quanto estará crescendo no próximo ano, portanto, já há uma consolidação dessa expectativa."

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles - Sputnik Brasil
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Henrique Meirelles também negou que esteja sendo pressionado a deixar seu cargo no governo. Segundo o Ministro, pressões sobre integrantes do governo são normais, e que ele já enfrentou situação similar quando foi presidente do Banco Central, durante o governo de Lula. "O processo de discussão sobre o que vamos fazer, precisando mudar alguma coisa para crescer é normal. Eu já estive no governo antes, no Banco Central, principalmente no primeiro momento, que era de enfrentamento da crise e sair da crise, é normal esse processo de discussão. Eu acredito até mais suave  do que foi naquela época. Está indo tudo bem."

O ministro Meirelles voltou a dizer que para a retomada da economia brasileira são fundamentais a aprovação da PEC que limita os gastos públicos e a reforma da Previdência, que será apresentada nesta segunda-feira (5),  no Palácio do Planalto,  pelo Presidente Michel Temer para lideranças do Congresso e centrais sindicais.

O texto será encaminhado pelo governo ainda esta semana ao Congresso. De acordo com Temer, o déficit da Previdência Social é de quase R$ 100 bilhões, para este ano, e de R$ 140 bilhões para o ano que vem.

A ideia do governo é a de se fazer uma ampla reforma, com alterações na idade mínima para aposentadoria, a concessão de benefícios e uma regra de transição para a nova lei.

Quando chegar ao  Congresso, uma comissão especial será criada para  discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) com os demais parlamentares.


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