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Chapecoense prepara velório e homenagens para vítimas de acidente aéreo

© Daniela Isaia/Agência BrasilTorcedores do Chapecoense prestam homenagens na arena Condá (SC)
Torcedores do Chapecoense prestam homenagens na arena Condá (SC) - Sputnik Brasil
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A diretoria do Chapecoense explicou nesta quarta-feira (30) como estão os preparativos para a realização do velório coletivo dos integrantes do time do clube, que morreram no acidente aéreo na Colômbia, na madrugada de terça-feira (29) e que deixou 71 mortos.

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Segundo a diretoria, tudo levar a crer que o acidente foi provocado por uma pane seca, ou seja, falta de combustível na aeronave. Ao serem indagados do porque contrataram a companhia aérea LaMia para fazer o traslado, eles falaram que a empresa tinha tradição em transportar times de futebol, já tinham transportado as equipes da Bolívia e da Argentina, e a própria chapecoense já tinha voado com esse mesmo avião.

Apesar de ainda não ter uma data confirmada para a cerimônia de despedida dos jogadores e equipe técnica, pois os corpos das vítimas ainda estão sendo identificados, uma estrutura já começou a ser montada no gramado da Arena Condá para o velório. Todo o cerimonial do velório será feito pelo governo de do estado de Santa Catarina, que realizou nesta quarta-feira uma simulação  de como serão os procedimentos desde a chegada da aeronave trazendo os corpos das vítimas do acidente e o percurso até o estádio.

De acordo com o assessor de imprensa da Chapecoense, Andrei Copetti há uma expectativa de que os corpos cheguem a Chepcó, em Santa Catarina, na sexta (2) ou no sábado (3). A autorização para o velório e as homenagens já foi pedida a todas as famílias das vítimas brasileiras.

"Nós vamos trazer todos imediatamente aqui para a Arena, porque aqui é o palco desses guerreiros. Aqui nós teremos um período de tempo reservado para as homenagens. Nós teremos também um ato ecumênico e depois claro, nós vamos liberando para que as famílias façam o translado dos seus entes queridos para suas cidades de origem."

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Conforme o simulado realizado a previsão é a de que os corpos sejam transportados por carros do Corpo de Bombeiros, acompanhados por batedores da Polícia Militar, num trajeto que deve durar 45 minutos entre o aeroporto e o estádio. As ruas por onde o cortejo vai passar serão interditadas. 

Andrei Copetti também deu algumas informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes do acidente aéreo: Os jogadores da Chapecoense Allan Ruschel (lateral esquerdo), Neto (zagueiro) e Follman (goleiro), além do jornalista Rafael Henzel. A aeromoça Ximena Soárez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri, estão fora de perigo. 

Segundo o assessor da Chapecoense, o chefe da equipe médica do clube, Carlos Mendonça, que está na Colômbia informou que todos estão estáveis, mas a situação do goleiro Follman ainda preocupa.

"Todos eles tem quadros estáveis, alguns com mais gravidade, outros com menos. Ele citou especificamente o caso do Follman, que teve parte da perna esquerda amputada. Eles estão tendo um cuidado muito especial com a perna direita para que também não tenha que ser amputada, e passou informação do Neto que teria uma lesão na coluna, mas que não comprometeu os movimentos dos membros inferiores e também do Alan Ruschel que teve uma lesão, inclusive de uma gravidade um pouco maior do que a do Neto, mas que também está preservada a mobiliade dos membros inferiores. Do Rafael Henzel, que é o jornalista local que também está lá no hospital, ele tem um quadro estável, inspira cuidados mas em princípio não é um quadro tão grave assim. O que inspira mais cuidados de todos eles, é realmente o goleiro Follman."

A diretora da Chapecoense disse ainda que Brasil, Colômbia, Venezuela e Reino Unidos estão participando das investigações sobre o acidente aéreo.  De acordo com o governo de Antióquia, na Colômbia, a comissária de bordo sobrevivente, Ximena Suárez disse que só se lembra das luzes do avião se apagarem de repente, e que sentiu a pancada da queda da aeronave quarenta ou cinquenta segundos depois do corte de energia. O outro sobrevivente da tripulação, Erwin Tumiri declarou a um jornal argentino que escapou da morte por ter seguido todos os protocolos de segurança, colocando uma mala entre as pernas para amenizar o impacto da queda. 

 

 

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