Segundo Jandira Feghali, a situação é apartidária e as denúncias devem ser apuradas com rigor.
"As denúncias são muitas e muito graves e queremos que a Câmara apure. Não estamos prejulgando ninguém, mas a omissão da Casa não é aceitável. Esperamos uma apuração isenta, que se apure tudo e, se houver comprovação, que se tome as providencias necessárias."
A deputada Érika Kokay (PT-DF) ressaltou que apesar de defender toda as possibilidades de argumentos, conforme os relatos de Patrícia Lélis, o deputado Feliciano teria cometido pelo menos cinco crimes: agressão sexual, agressão física, ameaça, tentativa de corrupção e cárcere privado.
"Estas denúncias têm que ser apuradas com o rigor que a democracia exige. Não podemos permitir que denúncias de tamanha gravidade não tenham uma resposta desta Casa."
Patrícia Lélis pertence a juventude do PSC, partido de Feliciano. Em coletiva à imprensa na segunda-feira (8), a estudante contou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, para participar de uma reunião. Porém, segundo a estudante de jornalismo, ao chegar no local descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano então, conforme Patrícia, o deputado tentou estuprá-la. O estupro só não teria ocorrido por causa da intervenção de uma vizinha, que teria ouvido som de briga e batido na porta do apartamento.
Ainda de acordo com a estudante, após o fato chegou a pedir ajuda a membros do PSC, entre eles o presidente do partido, Pastor Everaldo, mas não obteve resultado. Patrícia relata que recebeu ainda oferta de dinheiro de Everaldo, para não ir adiante com as denúncias.
A universitária ainda disse ter sido ameaçada pelo assessor do deputado Feliciano, Talma Bauer, que armado a obrigou, segundo ela, a entregar para ele senhas de redes sociais, as quais ele passou a gerenciar como se fosse ela.
Patrícia também contou que foi obrigada por Bauer a gravar dois vídeos nos quais falava bem do deputado e desmentia o relato que ela própria tinha feito ao jornalista Leandro Mazzini, em Brasília, acusando Feliciano da tentativa de estupro.
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