Rodrigo Maia ressaltou que sua gestão vai ter como foco o diálogo com todos os partidos.
"Todos nós juntos temos condições de a partir de amanhã construir uma agenda de consenso, uma agenda onde o diálogo possa prevalecer, e nós possamos em conjunto colaborar com o governo do presidente Michel Temer, aprovando aqui as medidas que são urgentes para o Brasil. A gente precisa que a Câmara volte a ser uma Casa da Paz, da pacificação, do debate, do diálogo, da construção de consenso. Isso eu acho que vai ajudar muito o Brasil a superar a crise."
O novo presidente da Câmara afirmou, que sua vitória não representa a derrota de Eduardo Cunha, já que deputado Rogério Rosso era candidato do Centrão, o bloco de 13 partidos associado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
"De jeito nenhum, porque foi uma disputa democrática. O deputado Rosso foi um adversário sério, transparente. Eu acho que não tem derrotados."
Para a oposição, no entanto, a ligação de Rosso com Cunha afastou possíveis apoiadores no segundo turno da votação para a presidência da Câmara. O deputado Silvio Costa, do PCdoB, partido que faz parte do grupo de oposição se diz satisfeito com o resultado da votação e que a vitória de Rodrigo Maia foi sim uma derrota para Eduardo Cunha e os partidos do Centrão.
"Isso foi um não ao Eduardo Cunha, e ao mesmo tempo uma grande prova que essa força do Centrão estava incomodando esses partidos que compõe a base do governo provisório de Michel Temer."
De acordo com o novo presidente da Câmara, o apoio da atual esquerda foi fundamental para sua vitória.
"O apoio da esquerda, nós sabíamos que era fundamental, tanto que os nossos adversários ficaram o tempo todo querendo inventar uma tese de que o PT iria apoiar para tomar conta da pauta da Casa. Nunca foi pedido isso a nenhum deputado do PT, nem do PCdoB e nem do PDT. O que eles pediram foi unicamente o respeito ao direito da minoria e isso eu acho que é mais do que legítimo. Isso é a garantia da democracia."
Entre os projetos citados por Rodrigo Maia como prioridade a partir de agora em sua gestão, estão aqueles ligados a área econômica, como o projeto da renegociação da dívida dos estados que está no Plenário; a PEC dos precatórios, que voltou do Senado e é importante para os governadores; o projeto do pré-sal, além da PEC da reforma da previdência e rediscutir a reforma política.
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