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Senadores contra e pró Dilma avaliam aprovação do processo de impeachment

REPORTAGEM AVALIAÇÃO SENADORES DE 12 05 16
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Com a aprovação da abertura de processo de impeachment contra a Presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, senadores da base governista criticaram a decisão de instaurar o processo no Senado, reafirmando que se trata de um golpe.

Após o resultado, a Senadora Vanessa Grazziotin (PC do B/AM) afirmou para a imprensa do Senado, que seu partido vai fazer oposição ao governo que vai suceder Dilma Rousseff. A senadora criticou, que a ideia de Michel Temer é voltar a aplicar a velha política neoliberal, que privilegia o capital em detrimento das pessoas.

"Espalham mentiras com o objetivo de vender ilusões, dizendo para o povo brasileiro que se ela sair tudo vai melhorar, os empregos vão voltar, a crise vai acabar e a corrupção também acaba, mas não é nada disso. Eles estão querendo tomar o lugar dela para voltar aplicar a velha política neoliberal.”

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, de Pernambuco, afirmou que o Partido dos Trabalhadores vai passar a fazer uma forte oposição ao governo Temer. Humberto Costa ressaltou ainda que o resultado de agora pode ser revertido, com Dilma voltando à Presidência.

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"Vamos fazer uma oposição forte e dura, e naturalmente que dentro desse período que pode ser de até seis meses, esse resultado pode ser modificado e a Presidenta Dilma voltar ao exercício da Presidência da República. Serão muitos fatores a interferir na situação do país até lá. A crise econômica internacional e nacional, o próprio sucesso ou insucesso do governo interino que vai assumir, as ruas, a Laja Jato, muitas coisas que podem definir o rumo do que vai acontecer em seis meses.”

Os senadores que apoiam a continuidade do processo de julgamento de Dilma, como o Senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), acreditam que o governo de Michel Temer vai assumir grandes desafios e responsabilidades pela frente.

“O Presidente da República que assume nesse momento grave da política nacional, com a responsabilidade de fazer a tarefa de casa, de cortar os gastos, cortar mordomias, cortar ministérios e comissionados, e a partir daí  saber que a pauta que tem que ser apresentada ao Congresso Nacional, é a pauta que foi elaborada pelas ruas.”

Já o Senador Aécio Neves (PSDB/MG) afirmou que o Brasil hoje tem a chance de reescrever uma nova história.

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“O que nós esperamos é que o governo que agora assume com base o que determina a Constituição se coloque a altura das expectativas e dos enormes desafios do país. Um governo enxuto, um governo efetivo do ponto de vista das propostas que venha a apresentar, e que já hoje (12), no máximo amanhã(13) já apresente ao Congresso Nacional um conjunto de medidas que sinalizem de forma clara, para o início de uma nova fase na história do Brasil. Nós congressistas somos guardiãs da Constituição, e tanto a Câmara, quanto o Senado da República cumpriram com o seu papel. ”

Com a abertura do processo no Senado, Dilma está temporariamente afastada da Presidência por até 180 dias, enquanto é julgada pelo crime de responsabilidade.  De acordo com o Presidente do Senado Renan Calheiros, durante o afastamento, Dilma Rousseff vai  manter seu salário de aproximadamente R$ 28 mil, poderá usar o Palácio da Alvorada, que é a residência oficial de presidentes da República, terá direito a segurança pessoal, assistência médica e até veículos oficiais como carro e avião. 

 

 

 

 

 

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