Em Minas Gerais, cerca de 3 mil trabalhadores percorrem 200 quilômetros desde Ouro Preto em direção a Belo Horizonte, onde devem chegar nesta terça-feira, 26, para realizar diversas programações culturais e ato político.
“A marcha é pedagógica para trabalhadores e trabalhadoras. Ao mesmo tempo vamos deixando o recado para os brasileiros que este atentado à democracia não passará tão facilmente”, disse Beatriz Cerqueira, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Minas Gerais.
Na Paraíba, cerca de 400 sem terra saíram de Campina Grande rumo a João Pessoa, onde também devem chegar nesta terça-feira, após um trajeto de 135 quilômetros e de ter recebido apoios da Universidade Estadual da Paraíba, Universidade Federal de Campina Grande e Universidade Federal da Paraíba, entre outras entidades.
Em Mato Grosso, a marcha reúne 600 manifestantes que caminham desde a zona rural de Cuiabá, na BR-364, cobrando a retomada da Reforma Agrária e a punição dos envolvidos no Massacre de Eldorado dos Carajás, que completa 20 anos em 2016.No Rio Grande do Norte, 500 sem terra saíram da cidade de Ceará-Mirim em direção a Natal. A previsão é erguer um acampamento na capital potiguar, concentrando atividades da Frente Brasil Popular.
Em Alagoas, mais de 1.500 trabalhadores do campo se deslocaram da cidade de União dos Palmares e estão percorrendo 80 quilômetros até a capital, Maceió, onde devem chegar na próxima quinta-feira, 28, para realizar uma série de atividades culturais pelo caminho. Ao passarem pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, em Rio Largo, será lançado o Comitê Estadual da Campanha Permanente contra o Uso de Agrotóxicos pela Vida.
Participam da marcha oito movimentos de luta pelo acesso à terra: Comissão Pastoral da Terra; Movimento de Luta pela Terra; Movimento de Libertação dos Sem Terra; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; Movimento Terra, Trabalho e Liberdade; Via do Trabalho; Movimento Unidos pela Terra; e Terra Livre.
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