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US$5 milhões para Eduardo Cunha?

© AFP 2023 / BETO BARATAPresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala durante a entrevista coletiva no Congresso Nacional, Brasília, Brasil, 31 de março de 2016
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala durante a entrevista coletiva no Congresso Nacional, Brasília, Brasil, 31 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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Mais de 5 milhões de dólares que ficam em depósitos no estrangeiro são alegadamente predestinados para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, informou a Associated Press (AP) na quinta-feira (7).

O empresário Leonardo Meirelles disse à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados que converteu 5,1 milhões de dólares em reais e passou o dinheiro para o seu parceiro, Alberto Youssef. Este insiste que o dinheiro deve ser entregue a Eduardo Cunha.

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Meirelles disse ter recebido dinheiro de Júlio Camargo, consultor da Petrobras condenado a mais de 20 anos de prisão pelo seu envolvimento no esquema de corrupção.

Há que lembrar que Cunha é a força principal atrás do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e é o segundo na linha de sucessão caso Dilma for obrigada a se demitir.

Também na quinta-feira (7), o Ministério Público Federal informou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki tinha aceitado o acordo sobre a sentença em relação a testemunhas de ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que agora permanecem em prisão domiciliar por alegado envolvimento em esquemas de suborno. A Procuradoria-Geral não prestou nenhuma informação sobre o conteúdo dos depoimentos do ex-presidente da empresa Otávio Marques de Azevedo e o ex-executivo da empresa Flávio Barra.

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Entretanto, segundo a Folha, os dois homens disseram que a empresa doou cerca de 20 milhões de reais para a campanha eleitoral de Dilma em 2014.

De acordo com a AP, o ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva desmentiu estas informações dizendo que todas as doações foram feitas de ”forma lícita e transparente” “e foram aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal”.

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