O esquema começava com uma folha de um livro cartorário sendo retirada. Uma outra era “colocada” em seu lugar com as informações do estrangeiro. Desta forma, ele suspostamente passava a ser nascido no Brasil ou naturalizado, assim como um brasileiro nato simplesmente “deixava de existir”.
A Polícia Civil descobriu o crime depois de um funcionário da identificação civil notar que dois pedidos de carteira de identidade possuíam informações muito parecidas e avisou os agentes. As certidões fraudadas tinham a data de registro entre 1960 e 1970 e foram confeccionadas, segundo os investigadores, entre 2012 e 2014.Ao todo, 51 sírios obtiveram a carteira de identidade, CPF e título de eleitor. Pelo menos 20 conseguiram tirar passaporte e alguns viajaram para os EUA e para a Europa. O paradeiro deles permanece desconhecido, porém alguns viajam pelo mundo e alguns compartilham textos terroristas e em defesa de Hitler e do Nazismo.
O Ministério da Justiça informou que pedirá maiores detalhes sobre o caso. Já a Polícia Federal foi oficiada pela Polícia Civil para que cancele os passaportes emitidos a partir da certidão de nascimento falsa. Os sírios Ali Kamel e Besema Alasmar se dizem inocentes.
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