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PFs, Força Nacional e Secretaria de Segurança vão ter apoio das Forças Armadas no Rio 2016

© Fotos Públicas / Gcom-MT / Mayke ToscanoExército brasileiro.
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Mesmo com a volta de confrontos entre traficantes e a Polícia em diversas Unidades de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro, o Governador Luiz Fernando Pezão e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informaram que até os Jogos Olímpicos de 2016 as Forças Armadas não vão atuar no Estado.

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Após reunião entre o governador e o ministro no Palácio Guanabara para decidir a atuação dos setores de segurança nas Olimpíadas de 2016, Pezão afirmou que o reforço das tropas das Forças Armadas, principalmente nas comunidades do Rio, só deverá acontecer durante o evento olímpico.

“Até as Olimpíadas não vamos contar com esse efetivo, a não ser que se precise ou tenha algum fato relevante”, disse o governador. “A gente sempre sabe que pode contar com o apoio do Exército, das Forças Armadas, que nunca nos faltaram. Vai haver um efetivo muito grande aqui para os Jogos Olímpicos. Hoje eles [as Forças Armadas] estão em diversas partes do país, em outros Estados, em fronteiras.”

O ministro da Justiça ressaltou a grande parceria entre o Governo Federal e o Estado do Rio de Janeiro. José Eduardo Cardozo disse que neste momento vão ser intensificadas as ações de inteligência dos órgãos de segurança em regiões mais sensíveis da cidade. Todo o esquema de segurança até os Jogos vai contar com a estrutura integrada, reproduzindo o modelo utilizado na Copa do Mundo de 2014.

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“De fato, nesse momento, nós vamos reforçar alguns pontos sensíveis, com algumas ações integradas dentro da Cidade do Rio de Janeiro, com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro – e apenas apoio logístico das Forças Armadas. Posteriormente, mais próximo das Olimpíadas, aí, sim, nós teremos a reprodução daquela situação que tivemos durante a Copa do Mundo, em que a integração da ação se dará de uma forma mais expressiva, com o contingente das Forças Armadas. Por ora, é muito importante termos claro que nós já temos um mapeamento e vamos desenvolver ações, já com vistas às Olimpíadas, dentro do Plano de Segurança Pública da Cidade do Rio de Janeiro”, explicou o ministro.

Uma das preocupações do esquema de segurança é intensificar o combate ao tráfico de armas e drogas para dentro do território nacional. A Secretaria de Segurança Pública do Rio anunciou recentemente uma parceria com a Drug Enforcement Administration (DEA), que combate o tráfico de armas e drogas. Os agentes dos EUA também vão participar do esquema de segurança dos Jogos Olímpicos 2016.

O Governador Pezão admitiu o grande poderio bélico que tem entrado no Estado através do tráfico, e, portanto, toda cooperação é importante para aumentar a segurança não só do Rio em geral mas, em particular, também dos Jogos Olímpicos.

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“A gente está usando todas as hipóteses de cooperação, visando aos Jogos”, diz Luiz Fernando Pezão. “Outras forças, outros países, outras áreas de inteligência – a gente tem sempre procurado ajuda. Entraram armamentos aqui que não são triviais, nem as Forças Armadas do país têm. Essa ajuda para nós é muito importante.”

Sobre a possível parceria com a DEA, dos EUA, o ministro da Justiça disse que qualquer parceria é bem-vinda. José Eduardo Cardozo chamou ainda a atenção para o fato de que é preciso intensificar as operações  de combate à entrada de armas não só na fronteira do Brasil com outros países, mas também nas divisas entre os Estados brasileiros.

“Nós estamos atentos a isso. Combinamos que as forças do Ministério da Justiça, em conjunto com as Forças Armadas e com a Secretaria de Segurança Pública do Rio, aprofundarão trabalhos na área de inteligência, justamente para que possamos tomar as medidas corretas para evitar que isso continue ocorrendo.”

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