“Em linhas gerais, na grande maioria o brasileiro é um povo acolhedor, solidário e consciente da sua própria história, mas a campanha é para prevenir e informar sobre o Instituto do Refúgio, que durante muito tempo foi pouco conhecido pela sociedade brasileira”, diz Beto Vasconcelos. “O que é o refúgio, por que é concedido, e como são reconhecidas as pessoas refugiadas. Qual a relevância, a importância disso na proteção humanitária. E na inserção brasileira na comunidade internacional – que garante essa proteção a pessoas afetadas por crises humanitárias e perseguições – é que nós desenvolvemos a primeira campanha. Esta segunda é complementar, tendo em vista que não só com relação a refugiados mas também com relação a imigrantes há manifestações confusas e pontuais de xenofobia. O intuito das duas campanhas é informar, esclarecer tanto o Instituto do Refúgio como a nossa identidade imigratória, e com isso prevenir manifestações que se dão certamente por falta de informação.”

“Essa campanha tem por intuito esclarecer a nossa identidade cultural, a nossa identidade imigratória. O Brasil foi forjado em fluxos migratórios, e essa é a nossa natureza, natureza não só migratória, mas também uma natureza solidária, humanista, integradora e, portanto, acolhedora de imigrantes e refugiados em todo o mundo.”
Segundo dados do Ministério da Justiça, o Brasil abriga atualmente 8.530 refugiados, sendo 2.097 deles sírios, 1.480 angolanos, 1.093 colombianos e 850 refugiados nascidos na República Democrática do Congo. Além disso, o país recebeu mais de 12,6 mil solicitações de refúgio de pessoas que querem permanecer no Brasil.
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