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Michel Temer, Joaquim Levy e Dilma Rousseff apostam que situação de crise vai se reverter

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Acessar o banco de imagensA presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, ao lado do seu vice, Michel Temer
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, ao lado do seu vice, Michel Temer - Sputnik Brasil
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O Vice-Presidente Michel Temer comenta a baixa popularidade da presidente e manifesta sua esperança de reversão da crise; o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destaca a importância das medidas de correção da economia; e Dilma Rousseff afirma: “Estamos em um ano de travessia, e essa travessia vai levar o Brasil a um lugar melhor”.

Após divulgação de pesquisa, nesta quinta-feira (6), que mostra a baixa popularidade do Governo da Presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que, na visão dele, esse quadro em breve vai se reverter.

Temer falou com a imprensa após fazer palestra para estudantes de Direito na manhã desta quinta-feira (6) em Brasília. Segundo o vice-presidente e articulador político do Governo, as pesquisas de opinião são cíclicas, e em breve a Presidenta Dilma vai voltar a ter o apoio da população brasileira. “Vocês sabem que isso é uma coisa cíclica”, disse Temer. “Essas pesquisas muitas vezes são negativas, para logo depois se tornarem positivas. Aliás, a Presidenta Dilma tem feito um esforço extraordinário, tem praticado os melhores gestos, ela reuniu governadores, lideranças na Câmara, no Senado, e tem feito um trabalho excepcional para manter uma tranquilidade institucional no nosso país. Então, a pesquisa de hoje não será a pesquisa de amanhã. Eu tenho absoluta convicção, conversei com a presidente, conversei no Governo, e em breve tempo essa pesquisa se reverterá, ou seja, a Presidenta Dilma terá um apoio extraordinário da população brasileira.”

Michel Temer voltou a enfatizar a necessidade de continuar o diálogo com a base aliada. Na quarta-feira, depois de conversar com líderes da Câmara e do Senado, o vice-presidente já tinha feito um apelo e um alerta de que o momento de crise era preocupante, e pediu união dos partidos aliados. “E nós estamos pleiteando exato e precisamente que todos se dediquem a resolver os problemas do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave, não tenho dúvida de que é grave, e é grave porque há uma crise política se ensaiando, há uma crise econômica que precisa ser ajustada, mas para tanto é preciso contar com o Congresso Nacional, com os vários setores da nacionalidade brasileira. Eu quero fazer esse apelo. Na verdade, ao longo do tempo nós tivemos sucesso na articulação política, mas hoje quando se inaugura o segundo semestre se agrava uma possível crise e nós precisamos evitar isso.”

Sobre a saída do PDT e do PTB da base aliada do Governo, Michel Temer minimizou a situação dizendo que a decisão é própria da democracia, e que essas coisas não devem impressionar. “Um ou outro partido pode momentaneamente se afastar.”

Ainda em relação à popularidade da Presidenta Dilma Rousseff, o Ministro Joaquim Levy, ao participar de um evento sobre cooperativismo no Banco Central, disse que nem todas as medidas que estão sendo tomadas pela equipe econômica do Governo são “sexy e divertidas”, mas visam ao reequilíbrio das contas públicas no curto prazo, além de buscar melhorar o funcionamento da economia. “Nós temos que fazer medidas que reforcem o lado estrutural, a eficiência, a capacidade de produção da nossa economia. O Governo tomou a responsabilidade e assumiu o custo da popularidade de fazer o que é necessário para o Brasil retomar o crescimento.” 

Na noite desta quinta-feira (6) será exibido o programa partidário do PT – Partido dos Trabalhadores, que traz a Presidenta Dilma Rousseff afirmando que sabe suportar pressões e injustiças. Dilma reconhece que há brasileiros sofrendo e respondeu aos que colocam em dúvida a sua vontade de enfrentar a crise dizendo que estão muito enganados.

A presidente termina seu pronunciamento garantindo que o país vai sair das dificuldades e que passar pela crise vai levar o Brasil a um lugar melhor.

“Estamos em um ano de travessia, e essa travessia vai levar o Brasil a um lugar melhor”, garantiu Dilma. “Quem pensa que nos faltam energia e ideias para enfrentar os problemas está enganado. Sei suportar pressões e até injustiças. Tenho ouvido o coração nesse novo Brasil que não se acomoda, que passou a esperar e exigir muito dos governos e das empresas. Nesse novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar, muito menos uma pessoa como eu. Sei que muita coisa precisa melhorar. Tem muito brasileiro sofrendo. Mas juntos vamos sair dessa. Estou do lado de vocês. Este é o meu caminho, por ele seguirei.” 

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