“É uma missão humanitária que já tem porta de saída e data prevista para acabar. A missão no Haiti acaba ano que vem, não por decisão nossa, porque, na medida em que nos incorporamos a um programa desses, ficamos um pouco submetidos à decisão das Nações Unidas. Neste ano, já houve uma redução. No ano que vem, a previsão é de retirada total das forças não só do Brasil, mas das Nações Unidas”, afirmou.
Complementando a informação, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas brasileiras, general José Carlos De Nardi, disse que o Brasil será a última nação a ter tropas na capital haitiana no âmbito da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Eles estão voltando! Militares do 21º Contingente Brasileiro, atualmente no Haiti, se preparam p finalizar a missão!! pic.twitter.com/q3U6b8VJMC
— FAB — Aeronáutica (@portalfab) 21 maio 2015
Iniciada em 2004, após uma revolta popular que derrubou o então presidente Jean-Bertrand Aristide, a missão foi chefiada pelo Brasil em um momento em que o país buscava um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Durante a audiência, o ministro da Defesa afirmou que o projeto da ONU no Haiti, intensificado após o devastador terremoto de 2010, “é uma das principais e mais importantes” missões de paz com participação do Brasil. “A ONU tem muito respeito por nós nessas atividades”, ressaltou.
Críticos da presença brasileira no país caribenho, porém, alegam que a população haitiana ainda carece de direitos básicos e vive em condições precárias de segurança. Uma das consequências dessa situação é o crescimento da imigração para o Brasil, que, por sua vez, tampouco dispõe de uma rede social capaz de receber adequadamente todos os refugiados.Ando nessa cidade e a cada 10M vejo um haitiano, daqui a pouco o Acre muda o nome pra Haiti.
— Thaynar ✨ (@tsenna_) 21 maio 2015
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