Para a chamada energia de alta tensão, usada por empresas e indústrias, a média do reajuste nacional aprovado ontem será de 24,2%. Na baixa tensão, consumida em residências e comércios, o aumento médio será de 20,1%.
Cada uma das 58 empresas contempladas terá seu próprio índice de revisão tarifária extraordinária. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o reajuste será bem mais mais pesado: 28,7% na média. Nessas regiões, o efeito médio para alta tensão será de 29,3% e para baixa, de 24,6%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o aumento médio será de apenas 5 5% — os consumidores ligados na alta tensão terão aumento médio de 6,6%, enquanto a baixa tensão terá reajuste médio de 4,8%.
Os cálculos consideram a "cobertura" de R$ 22,056 bilhões referentes às cotas de 2015 do super fundo setorial de energia, a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Desse total R$ 18,92 bilhões serão cobrados nas contas de luz de todos os consumidores conforme o rateio normal da CDE, que pesa mais para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e menos para Norte e Nordeste.
Além disso, outros R$ 3,136 bilhões são referentes à primeira parcela devolução da ajuda do Tesouro às distribuidoras em 2013 e serão pagos pelos clientes das empresas beneficiadas hás dois anos.
A revisão extraordinária aprovada nesta sexta não substitui os reajustes anuais das tarifas que continuarão o cronograma programado para 2015. Cada empresa tem direito ao reajuste anual que contempla as despesas correntes do setor.
fonte: Estadão Conteudo
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