EUA teriam intensificado operações no mar do Sul da China com mais de 500 voos de espionagem em 2021

© Foto / Domínio Público / 2nd Lt. Samuel EckholmCaça F-22 da Força Aérea dos EUA
Caça F-22 da Força Aérea dos EUA  - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2021
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Os EUA intensificaram significativamente suas operações militares no disputado mar do Sul da China neste ano, de acordo com uma nova pesquisa feita por analistas chineses.
Segundo os dados da Iniciativa de Sondagem da Situação Estratégica no Mar do Sul da China, com sede em Pequim, os EUA realizaram 52 voos de reconhecimento na região em outubro passado, cita South China Morning Post.
Embora esse número seja inferior aos 62 voos detectados em setembro, os especialistas destacaram que as operações militares dos EUA na área se intensificam.
Os analistas disseram na terça-feira (2) que a escala das operações aumentou, especialmente depois que um grupo de ataque dos porta-aviões USS Carl Vinson norte-americano e HMS Queen Elizabeth britânico realizou uma série de exercícios em outubro.
Eles adicionaram que os porta-aviões dos EUA entraram na área pelo menos nove vezes neste ano.
Wu Shicun, presidente do Instituto Nacional de Estudos do Mar do Sul da China, destacou nesta quarta-feira (4) em um fórum internacional que os Estados Unidos realizaram em 2021 mais de 500 voos de reconhecimento sobre a região até agora.
O número total que sobe para mais de 2.000 voos se se incluírem as operações sobre o mar Amarelo e o mar da China Oriental.
No entanto, no ano passado houve menos de 1.000 voos, de acordo com a Iniciativa de Sondagem da Situação Estratégica no Mar do Sul da China.
O especialista afirmou que o risco de haver incidentes entre Pequim e Washington aumenta e pediu a ambos os lados que acelerem as negociações sobre um código de conduta.
Ele lembrou um acidente em 2001, quando um avião de reconhecimento dos Estados Unidos colidiu com um caça da China, matando o piloto chinês e obrigando os norte-americanos a pousarem na ilha de Hainan.
"Se houver outra colisão no mar do Sul da China, como a que ocorreu em 2001, seria uma catástrofe, considerando a atual força militar e nacional da China", conforme especialista.
Como Pequim e Washington têm usado mais submarinos e drones subaquáticos, é importante incluir essas armas no código para encontros imprevistos no mar, disse Wu.
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