Taiwan protesta ante juramento de 'reunificação' com China por Xi Jinping

© AFP 2023 / Noel CelisTela gigante mostrando Xi Jinping discursar durante festejos pelos 100 anos do Partido Comunista da China
Tela gigante mostrando Xi Jinping discursar durante festejos pelos 100 anos do Partido Comunista da China - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
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O presidente da China, Xi Jinping, jurou na quinta-feira (1º) completar a "reunificação" com Taiwan, bem como "esmagar" qualquer tentativa de independência formal. Tal juramento, por sua vez, alimentou críticas e tensões vindas de Taipé.

É sabido que a China vê Taiwan como parte de seu território, pelo que tem feito tudo a seu alcance para assertar sua soberania sobre a ilha em questão, incluindo voos regulares com caças e bombardeiros perto do território.

"Resolver a questão de Taiwan e completar a reunificação total com a terra-mãe são tarefas históricas inabaláveis do Partido Comunista Chinês [PCC] e a aspiração comum de todo o povo chinês [...] Todos os filhos e filhas da China, incluindo compatriotas de ambos os lados do estreito de Taiwan, devem trabalhar juntos e se mover em frente em solidariedade, esmagando resolutamente qualquer conspiração para 'a independência de Taiwan'", disse Xi em seu discurso do centenário do PCC, citado pela agência Reuters.

Em resposta, o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, que elabora políticas relativas à China, disse que, enquanto o PCC conseguiu atingir um "certo desenvolvimento econômico", este deveria adotar uma natureza supostamente mais democrática.

"Seus erros históricos de tomadas de decisões e suas ações prejudiciais persistentes têm causado ameaças sérias à segurança regional", acrescentou.

O povo de Taiwan rejeitou a política de Uma Só China – que dita que a ilha é parte do gigante asiático – e Pequim deveria parar com sua intimidação militar e dialogar com Taipé como atores iguais, conforme o conselho.

No entanto, por agora parece que a China não vai recuar em sua política, pelo que seu líder já avisou que ninguém deveria "subestimar a forte determinação do povo chinês, [nem] sua força de vontade firme e a capacidade formidável de defender sua soberania nacional e integridade territorial", citado pela mídia.
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