Segundo o comunicado de Tian Junli, porta-voz do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular da China (ELP), o destróier em causa teria invadido as águas territoriais do gigante asiático nas ilhas Xisha, no mar do Sul da China, nesta quinta-feira (20).
Tian chamou os EUA de "verdadeiros criadores de problemas" no mar do Sul da China, e afirmou que Pequim assegurará resolutamente sua soberania e segurança, bem como a paz e estabilidade da região.
Ante tamanhas informações, a Marinha estadunidense argumentou que "o USS Curtis Wilbur não foi 'expulso' do território de nenhuma nação. O USS Curtis Wilbur conduziu sua FONOP [Operação de Liberdade de Navegação] em concordância com a lei internacional, prosseguindo com a condução de operações comuns em águas internacionais".
A justificação das operações estadunidenses na região com base na lei internacional, por sua vez, é um dos argumentos mais contestados por Pequim, que reclama para si boa parte do território do mar do Sul da China.
Já na terça-feira (18), a China contestou a passagem do destróier através do estreito de Taiwan, caracterizada pela Marinha dos EUA como uma "passagem de rotina".