Pequim expulsa destróier dos EUA que navegava perto das ilhas Xisha, no mar do Sul da China

© AP Photo / Jo Jong-hoO destróier USS Curtis Wilbur, da Marinha dos EUA, no porto de Busan (Coreia do Sul) em 2010
O destróier USS Curtis Wilbur, da Marinha dos EUA, no porto de Busan (Coreia do Sul) em 2010 - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2021
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Na terça-feira (18), a China havia contestado a passagem do mesmo destróier dos EUA através do estreito de Taiwan, afirmando que essa atividade perturbava "deliberadamente a situação regional".

O Exército de Libertação Popular (ELP) da China expulsou o destróier norte-americano de mísseis guiados USS Curtis Wilbur depois que ele invadiu as águas territoriais da China nas ilhas Xisha, no mar do Sul da China, afirmou Tian Junli, porta-voz do Comando do Teatro Sul do ELP, em comunicado publicado nesta quinta-feira (20).

Tian chamou os EUA de "verdadeiros criadores de problemas" no mar do Sul da China, reporta a emissora chinesa CGTN, acrescentando que o porta-voz afirmou que a China salvaguardará resolutamente sua soberania e segurança, bem como a paz e estabilidade da região.

© Foto / HandoutDestróier Type 055 comissionado pelo Exército de Libertação Popular da China (ELP)
Pequim expulsa destróier dos EUA que navegava perto das ilhas Xisha, no mar do Sul da China - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2021
Destróier Type 055 comissionado pelo Exército de Libertação Popular da China (ELP)

Passagem pelo estreito de Taiwan

Na terça-feira (18), a China contestou a passagem do destróier através do estreito de Taiwan.

Na altura, o coronel Zhang Chunhui, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército chinês, disse que as ações de Washington "perturbam deliberadamente a situação regional e colocam em risco a paz e a estabilidade no estreito".

Os EUA, por sua vez, explicaram que a embarcação "realizou uma passagem de rotina". "A passagem do navio através do estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA por um Indo-Pacífico livre e aberto. Os militares dos EUA continuarão voando, navegando e operando em qualquer lugar onde a lei internacional permita", comunicou a 7ª Frota da Marinha dos EUA.

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