China: EUA dizem que se preocupam com direitos humanos, mas ignoram sofrimento do povo palestino

© AP Photo / Ng Han GuanPorta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying - Sputnik Brasil, 1920, 15.05.2021
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Nesta sexta-feira (14) a China acusou os EUA de "ignorarem o sofrimento" dos palestinos, após Washington bloquear uma reunião do Conselho de Segurança da ONU programada para abordar a escalada bélica entre Israel e Palestina.

Enquanto no Oriente Médio se agrava um conflito que já levou vida de mais de 100 pessoas, os EUA, o principal aliado de Israel, têm evitado abordar o problema, bloqueando uma reunião virtual marcada para esta sexta-feira (14), embora acabando por concordar em realizá-la no domingo (16).

Hua Chunying, a porta-voz da chancelaria chinesa, disse em declarações aos jornalistas que Washington se opõe à vontade da comunidade internacional.

"Na segunda sessão de consultas de emergência em 12 de maio, quase todos os membros do Conselho de Segurança apoiaram a divulgação de uma declaração à mídia sobre a situação na Palestina, mas os EUA ficaram sozinhos obstruindo a voz do conselho, opondo-se mais uma vez à comunidade internacional. Por que os EUA fizeram isso? Esta é questão que também colocamos", disse a porta-voz.

© REUTERS / Suhaib SalemHomem caminha em frente à prédio destruído em ataque aéreo israelense contra a Faixa de Gaza
China: EUA dizem que se preocupam com direitos humanos, mas ignoram sofrimento do povo palestino - Sputnik Brasil, 1920, 15.05.2021
Homem caminha em frente à prédio destruído em ataque aéreo israelense contra a Faixa de Gaza
"Os EUA afirmam se preocupar com os direitos humanos dos muçulmanos. No entanto, assim que os recentes confrontos entre Israel e a Palestina arrastaram um grande número de muçulmanos palestinos para a guerra e sofrimentos, os EUA fecharam os olhos aos seus sofrimentos", acrescentou Hua Chunying.

Os EUA recusaram-se a aceitar duas declarações conjuntas que apelavam à cessação das hostilidades, considerando-as "contraproducentes" neste momento, escreve a AFP. Por outro lado, o presidente dos EUA Joe Biden expressou seu firme apoio a Israel e a seu "direito legítimo de se defender".

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