Irmã de Kim Jong-un adverte Coreia do Sul sobre consequências da propaganda contra Pyongyang

© AP Photo / Lee Jin-manChefe de gabinete da Coreia do Norte, Kim Yo Jong, em imagem na televisão sul-coreana, Seul, 4 de junho de 2020
Chefe de gabinete da Coreia do Norte, Kim Yo Jong, em imagem na televisão sul-coreana, Seul, 4 de junho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2021
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Kim Yo-jong, irmã do líder da Coreia do Norte, avisou a Coreia do Sul de que sua recente incapacidade em impedir os desertores norte-coreanos de espalharem panfletos de propaganda anti-Pyongyang terá consequências.

"Consideramos as ações cometidas pela escória humana do Sul [referência aos desertores] uma séria provocação contra o nosso Estado e vamos refletir sobre as medidas a tomar em resposta", afirmou Yo-jong, citada pela mídia estatal norte-coreana KCNA.

As suas advertências vêm depois que um grupo chamado Combatentes por uma Coreia do Norte Livre afirmar que havia enviado cerca de 500.000 folhetos com 500 livretos e 5.000 cédulas de US$ 1 para a Coreia do Norte em 10 balões através de uma área da fronteira não identificada, embora esteja em vigor na Coreia do Sul a proibição de enviar folhetos através da fronteira.

"Já alertamos seriamente as autoridades sul-coreanas sobre as consequências do seu ato errado de dar autorização silenciosa às ações selvagens da escória humana para as relações entre as Coreias", acrescentou.

A proibição de enviar folhetos foi implementada para acalmar as tensões entre Pyongyang e Seul. O Ministério da Unificação de Seul instou os opositores residentes na Coreia do Sul a observarem esta proibição a fim de proteger a segurança e a vida dos cidadãos que moram nas zonas fronteiriças.

© AP Photo / Ahn Young-joonSoldado sul-coreano monitora fronteira com a Coreia do Norte atrás de uma cerca (imagem referencial)
Irmã de Kim Jong-un adverte Coreia do Sul sobre consequências da propaganda contra Pyongyang - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2021
Soldado sul-coreano monitora fronteira com a Coreia do Norte atrás de uma cerca (imagem referencial)

Em relação aos EUA, o Ministério da Coreia do Norte disse que para Washington a diplomacia era uma forma de "encobrir seus atos hostis".

Anteriormente, o presidente dos EUA Joe Biden em seu discurso ao Congresso declarou que usaria "a diplomacia e também severa dissuasão" para conter as ambições nucleares da Coreia do Norte.

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