Taiwan diz que lutará 'até o último dia' se China atacar

© AFP 2023 / Chiang Ying-yingCaça F-16 da Força Aérea de Taiwan (foto de arquivo)
Caça F-16 da Força Aérea de Taiwan  (foto de arquivo)  - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2021
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Taiwan lutará até o fim se a China atacar, declarou o chanceler taiwanês, adicionando que os Estados Unidos se aperceberam do perigo de tal ataque em meio à crescente pressão militar chinesa.

Na quarta-feira (7), o ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, disse aos jornalistas que os EUA "veem claramente" o perigo de um possível ataque chinês contra a ilha. Taiwan está disposto a se defender, disse ele, citado pela Reuters.

"Estamos dispostos a nos defender sem quaisquer dúvidas e combateremos se precisarmos de combater. E se precisarmos de nos defender até o último dia, nos defenderemos até o último dia", afirmou o chanceler taiwanês.

Wu declarou que o país está determinado a melhorar suas capacidades militares e a gastar mais em defesa.

"A defesa de Taiwan é nossa responsabilidade. Vamos tentar de todas as maneiras possíveis melhorar nossa capacidade de defesa", disse o ministro taiwanês.

Por sua vez, o ministro da Defesa de Taiwan afirmou em evento separado que o país realizará treinamentos assistidos por computador neste mês, durante oito dias, simulando um ataque chinês contra Taiwan, o que será a primeira fase das manobras militares Han Kuang, as maiores de Taiwan.

"Os exercícios são projetados partindo das ameaças dos inimigos mais fortes, simulando todos os possíveis cenários de uma invasão inimiga de Taiwan", afirmou o major-general Liu Yu-Ping.

A segunda fase, que inclui exercícios de fogo real, ocorrerá em julho e deverá envolver a mobilização de cerca de oito mil reservistas. Serão efetuados treinamentos de fogo, exercícios de desembarque e implantação de hospitais de campanha, para treinar como lidar com um grande fluxo de vítimas.

A China considera Taiwan uma parte indivisível de seu território. Taiwan tem relatado inúmeras incursões em seu espaço aéreo pela Força Aérea chinesa nos últimos meses. Ontem, 6 de abril, a Marinha da China afirmou que os treinamentos militares perto da ilha de Taiwan se tornarão regulares no futuro.

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