'Profunda hostilidade': Coreia do Norte critica Biden após condenação a testes com mísseis

© AP Photo / Lee Jin-manA bandeira da Coreia do Norte é vista durante transmissão televisiva do desfile militar de comemoração do 75º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, em 10 de outubro de 2020
A bandeira da Coreia do Norte é vista durante transmissão televisiva do desfile militar de comemoração do 75º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, em 10 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2021
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A Coreia do Norte disse que as declarações do presidente estadunidense, Joe Biden, sobre os testes com mísseis realizados pelo país asiático eram uma violação ao direito de defesa e uma "provocação".

Ao longo desta semana, Pyongyang realizou testes com mísseis, o que foi visto por alguns especialistas como uma retaliação à retomada dos exercícios conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul. 

Em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (25), Biden afirmou que haverá "respostas se eles escolherem pela escalada". Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA disse que Washington "também está preparado para alguma forma de diplomacia", o que está "condicionado ao resultado final da desnuclearização". 

Em resposta, Ri Pyong Chol, alto funcionário norte-coreano do programa de mísseis, que supervisionou os testes, afirmou, segundo a agência estatal KCNA, que as "observações do presidente dos EUA são uma usurpação indisfarçável do direito de nosso Estado de autodefesa e uma provocação". 

Além disso, ele disse que as declarações revelavam a "profunda hostilidade" de Biden ao governo norte-coreano.

Mísseis balísticos

No último fim de semana, a Coreia do Norte realizou testes com mísseis de cruzeiro, o que não provocou reação dos EUA. Washington argumentou que esse tipo de ação era permitida pelas resoluções da ONU. 

Na quinta-feira (25), contudo, Pyongyang lançou dois mísseis balísticos de curto alcance no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). Desta vez, o Pentágono afirmou que a "atividade" mostrava a "ameaça que o programa de armas ilícitas da Coreia do Norte representa para seus vizinhos e a comunidade internacional". 

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