China promete resposta 'justa e equitativa' às sanções dos EUA, Canadá e Reino Unido por Xinjiang

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsHua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, participa de coletiva de imprensa em Pequim, China, 21 de janeiro de 2021
Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, participa de coletiva de imprensa em Pequim, China, 21 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2021
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Pequim se posicionou após restrições dos EUA, Canadá e Reino Unido contra supostas violações dos direitos humanos em Xinjiang. Autoridades chinesas alegam que questões são relacionadas à violência, terrorismo e separatismo.

Em comunicado feito pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, Pequim anunciou que tomará medidas "justas" em resposta às restrições dos EUA, Canadá e Reino Unido por supostas violações dos direitos humanos na região autônoma uigur de Xinjiang.

"Devemos dar uma resposta necessária, justa e equitativa àqueles que difamam a China, minam nossa soberania e interesses e lançam ataques", confirmou Chunying.

A diplomata reiterou que Pequim nunca é a primeira a incomodar alguém, mas que fará o mesmo se for incomodada, comentando sobre possíveis represálias contra Washington, Ottawa e Londres.

Os chanceleres da União Europeia (UE) coordenaram nesta semana a inclusão na lista de sanções de quatro funcionários e de uma organização chinesa, acusando-os de alegada violação de direitos humanos e de perseguição à minoria muçulmana em Xinjiang.

Por sua vez, Pequim impôs sanções contra dez europeus, incluindo membros do Parlamento Europeu, e quatro organizações. Posteriormente, EUA, Canadá e Reino Unido também anunciaram sanções contra China.

No final de agosto de 2018, especialistas da ONU presumiram que até um milhão de uigures, povo de origem turcomena que habita principalmente a Ásia Central e de orientação religiosa muçulmana, poderia ser encontrado nos chamados centros de reeducação de Xinjiang. Mas o governo chinês desmentiu a informação.

As autoridades chinesas insistem que os problemas relacionados a Xinjiang nada têm a ver com violação dos direitos humanos ou questões étnicas ou religiosas, alegando que estariam relacionados a questões de violência, terrorismo e separatismo.

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