Logo após aterrissar na Coreia do Sul na tarde de quarta-feira (17), Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, apontou ao seu homólogo, Suh Wook, que a aliança entre os dois países teria uma importância mais acrescida por causa do aumento das preocupações relacionadas com a China e a Coreia do Norte, segundo o Global Times.
Wook, por sua vez, apenas teria mencionado que seria importante que os aliados mantivessem uma postura de dissuasão e defesa contra a Coreia do Norte, sem se referir à China.
Esta relutância em Seul de confrontar Pequim, em conjunto com os EUA e seus aliados na região, vai ao encontro da opinião de vários observadores sobre o papel da Coreia do Sul nesta situação. Devido à sua enorme dependência econômica e política da China, prevê-se que a Coreia do Sul acabe se distanciando da aliança asiática iniciada pelos EUA para conter a China.
No entanto, no que toca ao Japão, outra peça regional importante para Washington, Antony Blinken, secretário de Estado americano, voltou recentemente a afirmar o apoio dos EUA a Tóquio, se o país for invadido militarmente. Contrariamente à Coreia do Sul, o Japão não parece ter problema em expressar abertamente seu posicionamento ante o gigante asiático, especialmente por ambos terem disputas territoriais sem solução.
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, aponta que os EUA e o Japão mantêm mentalidade de Guerra Fria e, de igual modo, nota que o comportamento desses dois países apenas resulta em mais caos e até conflitos na região, informa a mídia chinesa.
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