Kim Yo-jong, a irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, condenou os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, advertindo a administração Biden para que não cause "cheiro" de pólvora caso queira "dormir em paz".
"Aproveitamos esta oportunidade para advertir a nova administração norte-americana, que se esforça por espalhar o cheiro de pólvora em nossa terra", afirmou Kim em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
"Se quiserem dormir em paz durante os próximos quatro anos, o primeiro passo é deixarem de espalhar o cheiro de pólvora", enfatizou a irmã do líder norte-coreano.
As tropas sul-coreanas e norte-americanas iniciaram no dia 8 de março uma simulação militar conjunta, que decorrerá até a próxima quinta-feira (18), segundo o jornal South China Morning Post.
Kim Yo-jong disse ainda referindo-se às manobras: "Talvez estejam esperando de nós um 'julgamento flexível' e 'compreensão', mas isso é, de fato, ridículo, impudente e estúpido.
Parece que todos eles nasceram com estupidez e se tornaram mudos e surdos, desprovidos de julgamento, pois nunca se comprometem. De qualquer forma, não podemos deixar de tomar nota disto.
Segundo almirante Davidson, "até que a situação nuclear esteja resolvida na península coreana, a Coreia do Norte vai permanecer sendo a ameaça mais imediata" aos EUA.https://t.co/svnL5757Lg
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 10, 2021
Kim Yo-jong qualificou os exercícios como "desafio sério" e assegurou que as "simulações de guerra e hostilidade jamais poderão caminhar junto com o diálogo e a cooperação", zombando da Coreia do Sul por "recorrer a jogos de guerra reduzidos, em um momento em que se encontra atolada em uma crise política, econômica e epidêmica".
Ela também ressaltou que a Coreia do Norte está considerando sua retirada de um acordo militar intercoreano criado para reduzir as tensões nas fronteiras, e que não descarta dissolver diversas organizações destinadas à cooperação com os sul-coreanos.
Enquanto isso, o governo Biden segue cauteloso quanto ao país asiático, limitando-se a informar que está realizando uma revisão integral da política seguida após as reuniões sem precedentes do então presidente Trump com o líder norte-coreano Kim Jong-un.
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