Marinha da França bloqueia transferência de petróleo no âmbito do embargo da Coreia do Norte (FOTOS)

© AFP 2023 / Stephen AgostiniFragata de classe La Fayette da Marinha da França (foto de arquivo)
Fragata de classe La Fayette da Marinha da França (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 10.03.2021
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Fragata francesa Prairial detectou dois petroleiros realizando uma transferência ilegal de navio para navio, no meio da missão de fiscalização de embargo das Nações Unidas (ONU) contra a Coreia do Norte.

O Comando do Pacífico da França (ALPACI, na sigla em francês) informou que a fragata Prairial da classe Floréal detectou e identificou dois petroleiros realizando uma transferência de navio para navio. A fragata estava patrulhando o mar da China Oriental como parte do embargo da ONU na missão AETO.

A fragata partiu do seu porto de origem no Taiti, na Polinésia Francesa, em 15 de janeiro de 2021 para participar da missão AETO, que seria a contribuição francesa para o embargo internacional contra a Coreia do Norte no combate à proliferação nuclear.

Em particular, esse combate envolve a vigilância das transferências de navio para navio no mar (petróleo, carvão, ferro, etc.), ultrapassando as limitações impostas pelas resoluções 2375 e 2397 da ONU.

A fragata francesa detectou a atividade ilegal suspeita no dia 28 de fevereiro.

​Em 28 de fevereiro, a fragata Prairial foi enviada ao mar da China Oriental para contribuir com o embargo da ONU contra a Coreia do Norte, sob a missão francesa AETO. À noite, a fragata identificou dois petroleiros durante uma transferência suspeita de navio e relatou à Célula de Coordenação de Execução.

Anteriormente, a Prairial participou de um reabastecimento trilateral no mar em 19 de fevereiro e em seguida entrou na base naval de Sasebo, no Japão. A base é frequentemente utilizada por embarcações que participam do monitoramento de sanções contra a Coreia do Norte. Um oficial de ligação da Marinha francesa está permanentemente a bordo do USS Blue Ridge, da 7ª frota da Marinha dos Estados Unidos, para fins de coordenação.

O sistema AETO, lançado em janeiro de 2018, permite o gerenciamento entre os oito países participantes (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul e França) na implementação do aspecto marítimo das resoluções das Nações Unidas contra a Coreia do Norte.

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