O Parlamento da China, reunido a partir desta sexta-feira (5) para sua sessão plenária anual, está tratando de uma reforma do sistema eleitoral na ex-colônia britânica, que deve resultar na marginalização dos candidatos da oposição pró-democracia.
Um comitê eleitoral controlado por Pequim na cidade teria a tarefa de "eleger uma grande proporção de membros do Conselho Legislativo e participar diretamente na indicação de todos os membros do Conselho Legislativo", disse Wang Chen, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, em Pequim.

Wang falou na abertura da sessão anual do Congresso da China, que quase sempre aprova de forma esmagadora qualquer proposta apresentada.
O comitê eleitoral de 1.200 membros em Hong Kong é o mesmo que seleciona o presidente-executivo de Hong Kong e está repleto de partidários de Pequim.
A China deu início a uma forte repressão contra os dissidentes na ex-colônia britânica, depois que enormes e muitas vezes violentos protestos pró-democracia abalaram a cidade em 2019.
Hong Kong dominou as manchetes durante a sessão do NPC do ano passado, quando os delegados à Câmara endossaram uma lei de segurança rígida destinada a eliminar dissidentes na cidade.
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