Ex-oficial dos EUA aconselha preparação 'visível' para impedir 'invasão' chinesa de Taiwan

© Foto / Frota do Pacífico dos EUA / Twitter USS Barry navega pelo estreito de Taiwan, 23 de abril de 2020
USS Barry navega pelo estreito de Taiwan, 23 de abril de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2021
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Ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos afirmou que o país precisa de instalar mais mísseis antinavio, armazenar bens essenciais em Taiwan e dispersar geograficamente os ativos norte-americanos contra possíveis ataques na região.

Os Estados Unidos precisam de instalar mais mísseis antinavio capazes de atingir forças invasoras que se dirijam a Taiwan, segundo ex-comandante de submarino da Marinha dos EUA Thomas Shugart, citado pelo portal Defense News.

Discursando na reunião da Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA–China, o ex-comandante de submarino disse que o país deve garantir que os ativos norte-americanos dentro do alcance dos mísseis chineses estão suficientemente dispersos ou reforçados contra um ataque preventivo.

Os Estados Unidos e Taiwan devem preparar-se de modo "visível" para um conflito prolongado no caso de um ataque à ilha, de acordo com Shugart.

Esses preparativos visíveis devem incluir a armazenamento de bens essenciais em Taiwan para apoiar sua população em caso de bloqueio por parte da China, segundo ele.

Os Estados Unidos impediriam quaisquer tentativas da China de tomar iniciativa em Taiwan "através de um fait accompli curto e violento ou excluindo Taiwan do sistema internacional", afirmou ex-comandante norte-americano.

Shugart disse que dois dos tipos de mísseis capazes de atingir navios específicos, o Naval Strike Missile e o Long Range Anti-Ship Missile, não serão entregues em número suficiente, segundo os atuais planos de aquisições norte-americanos, para derrotar operações de desembarque do Exército de Libertação Popular da China em Taiwan.

O ex-oficial da Marinha norte-americana é a favor da dispersão geográfica dos ativos dos Estados Unidos no teatro de operações. Caso contrário, as "instalações fixas ou forças não dispersas que ainda estão na região devem ser equipadas com defesas fortes e visivelmente exercitadas contra ataques de precisão, tais como uma defesa contra mísseis balísticos reforçada e robusta", disse Shugart.

Pequim considera Taiwan uma província separatista e espera ver a ilha reintegrada à República Popular da China no futuro. Taiwan, por sua vez, há muito é governada por forças nacionalistas chinesas que fugiram para Taiwan após o fim da Guerra Civil da China em 1949, proclamando sua soberania.

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