A Câmara dos Comuns do Canadá, o parlamento canadense, aprovou a moção por unanimidade com 266 votos a favor, na segunda-feira (22). O ministro das Relações Exteriores do país, Marc Garneau, se absteve em nome do governo. O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e mais de 60 membros do Partido Liberal, do governo, não compareceram à votação.
"Em total desconsideração dos fatos e do bom senso, a moção relacionada a Xinjiang aprovada pela Câmara dos Comuns do Canadá deliberadamente difamou a China e violou gravemente a lei internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, além de interferir grosseiramente nos assuntos internos da China. O lado chinês condena veementemente e se opõe firmemente a isso e apresentou representações solenes junto ao lado canadense", disse Wenbin durante coletiva de imprensa, na terça-feira (23).
Wenbin enfatizou que as atividades da China que estão no centro da crítica do Ocidente são parte de programas contra a radicalização, conduzidos de acordo com as normas e padrões da Organização das Nações Unidas (ONU). Wenbin acrescentou que qualquer atividade na província de Xianjing é assunto soberano da China e pediu ao lado canadense que não interfira.

Apesar do apoio parlamentar esmagador, a dificuldade em fazer cumprir a moção, além dos comentários anteriores de Trudeau, sugerem que uma ação rápida sobre a moção é improvável. Trudeau já advertiu contra o uso da palavra "genocídio", dizendo que este é um termo guiado por diretrizes internacionais estritas e que o uso indevido enfraqueceria a designação.
Após a votação, o chanceler canadense Garneau disse que o Canadá leva muito a sério as alegações de genocídio, mas pediu uma investigação internacional sobre o assunto.
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