O grupo formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos se manifestou por meio de uma declaração em que reprovam a opressão contra os manifestantes.
"Qualquer pessoa que responda a protestos pacíficos com violência deve ser responsabilizada. Condenamos a intimidação e a opressão daqueles que se opõem ao golpe", disse o G7, em comunicado.
Em Mianmar, a junta militar aumenta gradualmente o uso da força contra as manifestações pacíficas que pedem pelo retorno da líder deposta Aung San Suu Kyi.
Três manifestantes foram mortos durante os protestos. Um homem que patrulhava seu bairro na cidade Yangon contra prisões noturnas também foi morto a tiros, segundo a AFP.
Os Estados Unidos adotaram sanções contra autoridades militares de Mianmar: o chefe da força aérea Maung Maung Kyaw e o tenente-general Moe Myint Tun. Washington já havia anunciado sanções direcionadas contra outros generais do país no início deste mês.
A União Europeia (UE) também aprovou sanções visando os militares de Mianmar e seus interesses econômicos. O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que o apoio financeiro aos programas de reforma do governo estava sendo "retido".

Mais de 680 pessoas foram presas em Mianmar desde o golpe de 1º de fevereiro, de acordo com o grupo de monitoramento da Associação de Assistência para Presos Políticos. A maior parte delas segue atrás das grades.
O desligamento noturno da Internet também se tornou rotina no país, alimentando o temor de prisões de manifestantes durante os apagões.
Suu Kyi não foi vista desde que foi detida pelos militares. Ela é alvo de duas acusações da junta militar, uma delas por possuir comunicadores via rádio não registrados. A audiência da líder deposta está prevista para 1º de março.
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