Investigando COVID-19: China insta EUA a receberem equipe da OMS no país assim como Pequim autorizou

© AP Photo / Mark SchiefelbeinPorta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2021
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China afirma que manterá aberto o país para que a OMS continue as investigações sobre as origens do coronavírus, mas pede que outros países façam o mesmo, incluindo os Estados Unidos.

Na quarta-feira (10), durante conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse que rastrear as origens do coronavírus é uma questão científica complicada, e pediu aos EUA que façam o mesmo e convidem especialistas da OMS ao país para conduzir investigações, segundo o Global Times.

"[...] Esta rodada de cooperação foi a parte da China em um estudo global de origens virais e, à medida que evidências factuais se acumulam e hipóteses científicas se desenvolvem, tais estudos devem ser realizados em locais diferentes", disse o porta-voz citado pela mídia.

A resposta de Wenbin ocorreu após uma pergunta sobre relatos de que um funcionário do Departamento de Estado dos EUA disse na terça-feira (9), que os EUA não aceitarão as conclusões da OMS provenientes de sua investigação em Wuhan sem verificar de forma independente as descobertas usando sua própria inteligência.

"Esperamos que os países relevantes sigam a China, incluindo os EUA, e mantenham uma atitude científica, participem ativamente dos esforços globais e investiguem as origens do vírus, compartilhem e troquem suas descobertas e façam contribuições para proteger a segurança e o bem-estar das pessoas em todo o mundo", adicionou Wenbin durante a conferência.

Para o porta-voz, existem resultados de pesquisas suficientes indicando que a pandemia poderia ter estourado em vários locais ao redor do mundo, incluindo a possibilidade de ter surgido nos EUA antes que o país relatasse a confirmação do primeiro caso, segundo a mídia.

Ao final da conferência, Wenbin enfatizou que "a China continuará a ser aberta e transparente e a trabalhar em estreita colaboração com a OMS para caçar as origens globais do vírus".

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