Os chefes das diplomacias dos dois países conversaram nesta quarta-feira (10) por telefone para tratar de assuntos da agenda bilateral e da internacional, conforme relatou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
No entanto, o acordo surgiu sem a aprovação dos responsáveis civis do Ministério da Defesa do Japão, provocando críticas sobre o menosprezo do controle civilhttps://t.co/VkxdfHukul
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 25, 2021
Entre os temas abordados, os dois discutiram maneiras de fortalecer a cooperação com aliados para responder ao golpe militar em Mianmar, reafirmaram a "força da aliança EUA-Japão como a pedra angular da paz, segurança e prosperidade essenciais para um Indo Pacífico livre e aberto e deram as boas-vindas à cooperação regional adicional", segundo o porta-voz.
"O secretário e o ministro das Relações Exteriores também expressaram preocupação com o aumento da assertividade chinesa em torno das ilhas Senkaku [controladas pelo Japão mas reivindicadas pela China] após a promulgação de uma nova lei da guarda costeira pela China. O secretário Blinken reafirmou que as Senkaku se enquadram no escopo do Artigo V do tratado de segurança EUA-Japão."
Acordo sobre tropas
Os EUA e o Japão concordaram em prorrogar por mais um ano o atual acordo para hospedar tropas norte-americanas em Tóquio, cerca de 55 mil militares. Segundo a resolução, o Japão arcará com cerca de 200 bilhões de ienes (aproximadamente R$ 61,7 bilhões), quase o mesmo valor do ano passado, informa o jornal South China Morning Post. O contrato atual, de cinco anos, vai expirar em março. As negociações para compartilhamento de custos além da extensão de um ano serão retomadas em abril.
Nas novas negociações, o Japão e os EUA devem discutir o fortalecimento da aliança, incluindo novos campos de defesa, como espaço e segurança cibernética.
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