O ativista queria se juntar a sua família nos Estados Unidos, disse sua irmã, Yang Maoping, nesta terça-feira (2), segundo publicou a AP.
Yang disse não ter recebido nenhuma palavra de Guo ou informações da polícia, já que ele teria sido detido no aeroporto Pudong de Xangai na quinta-feira (28) enquanto tentava embarcar em um voo para os EUA.
Guo mandou uma mensagem a amigos que faria greve de fome, a menos que fosse autorizado a deixar o país para ficar com sua esposa, que está em tratamento de câncer.
"Fui informado de que não posso deixar o país porque sou suspeito de colocar em risco a segurança do Estado e outras acusações semelhantes. Agora vou entrar em greve de fome por tempo indeterminado e apelar ao povo da China e aos governos e pessoas de todo o mundo para que ofereçam ajuda", disse Guo em um texto enviado a amigos e repassado a jornalistas.
Como advogado, Guo representava os críticos do governo e tinha sido aprisionado por mais de dez anos sob as leis de segurança do Estado da China, vagamente definidas. O Partido Comunista governante frequentemente usa proibições de viagens para punir aqueles que o contestam, muitas vezes como uma antecipação a um processo e longas penas de prisão.
Yang disse que a preocupação de Guo com a saúde de sua esposa o levou a arriscar outro confronto com a autoridade.
"A falta de informações sobre sua situação de saúde é muito angustiante", disse Yang.
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