Washington rejeita as reivindicações marítimas de Pequim no mar do Sul da China além do que é permitido pela legislação internacional e defende que as nações do Sudeste Asiático resistam à pressão, afirmou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na quarta-feira (27).
"O secretário Blinken prometeu apoiar os requerentes do Sudeste Asiático em face da pressão da RPC [República Popular da China] […]. Blinken enfatizou a importância do Tratado de Defesa Mútua para a segurança das nações e sua aplicação clara aos ataques armados contra as Forças Armadas das Filipinas, embarcações públicas ou aeronaves no Pacífico, que inclui o mar do Sul da China", lê-se no comunicado do Departamento de Estado dos EUA.
A declaração foi feita após uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores das Filipinas, Teodoro Locsin. Locsin disse na quarta-feira que as Filipinas apresentaram um protesto diplomático sobre a aprovação de uma lei pela China que permite que a guarda costeira chinesa abra fogo contra navios estrangeiros, descrevendo-a como uma "ameaça de guerra".

Na terça-feira (26), a China anunciou exercícios militares na área depois que o porta-aviões USS Theodore Roosevelt, acompanhado de três navios de guerra, entrou nas águas do mar do Sul da China.
A China reivindica quase todo o mar do Sul da China. Filipinas, Brunei, Vietnã, Malásia e Taiwan têm reivindicações sobrepostas.
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