No sábado (23) e no domingo (24), uma incursão em larga escala de caças e bombardeiros de capacidade nuclear chineses ocorreu na parte sudoeste da zona aérea de Taiwan, segundo informou a agência Reuters.
A base militar na cidade de Tainan, ao sul do país, que abriga os Caças de Defesa Nacionais (IDF, na sigla em inglês) F-CK-1 Ching-kuo, frequentemente lança caças para interceptar a Força Aérea chinesa.
A tripulação de voo da Primeira Ala de Caças Táticos começou a preparar imediatamente dois IDF quando o alarme soou, tendo como objetivo sua descolagem em cinco minutos ao receber uma chamada de emergência, armados com mísseis ar-ar Sidewinder de produção norte-americana e mísseis de cruzeiro ar-superfície Wan Chien de produção doméstica.
O coronel Lee Ching-shi disse à Reuters que seus caças normalmente voam equipados com armas Sidewinder e mísseis Sky Sword produzidos em Taiwan, quando reagem a jatos chineses, e estão prontos para responder "a qualquer momento".
"Estamos preparados", afirmou o coronel durante uma visita organizada pelo governo à base. "Não vamos dar nem um centímetro de nosso território."
Quatro caças IDF treinaram exercícios de pouso e decolagem em formação tática.

A China não forneceu nenhuma explicação pública sobre o motivo pelo qual seus aviões estavam na zona da defesa aérea de Taiwan no último fim de semana.
Washington respondeu ao ocorrido apelando à China para deixar de pressionar Taiwan e reafirmou seu compromisso para com a ilha.
"Todas as alas estão sob muita pressão, mas enquanto a Força Aérea aqui estiver vamos reagir de acordo com as regras de prontidão de combate relacionadas", comentou o piloto Wang Chih-chan.
Pequim defende o conceito de Uma só China, no qual Taiwan faria parte da República Popular da China, enquanto Taipé reforça laços com Washington desde a administração Trump, com frequentes casos de navios norte-americanos passando perto das águas da China continental, onde também está concentrado um alto número de embarcações chinesas.
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