De acordo com a agência de notícias Kyodo, citando fontes militares, o acordo firmado entre o então chefe da Força Terrestre de Autodefesa do Japão, general Kiyofumi Iwata, e o comandante das forças norte-americanas em Okinawa, general Lawrence, estabeleceu o estacionamento de uma unidade da Brigada de Implantação Rápida Anfíbia em Camp Schwab, base dos fuzileiros navais dos EUA, no distrito de Henoko.
No entanto, o acordo surgiu sem a aprovação dos responsáveis civis do Ministério da Defesa do Japão, provocando críticas sobre o menosprezo do controle civil.
Posteriormente, o plano foi suspenso por conta das divergências entre o governo local e Tóquio sobre a realocação da base do Corpo de Fuzileiros Navais de Futenma, da densamente povoada área na cidade de Ginowan para Henoko.

Contudo, a Força Terrestre de Autodefesa do Japão afirmou ter mantido o compromisso com a ideia, em meio à tensão com Pequim em torno das disputadas ilhas Senkaku, segundo fontes.
Anteriormente, o chefe do Gabinete, Katsunobu Kato, afirmou em conferência de imprensa que o Ministério da Defesa estava revendo suas opções relacionadas ao local onde a unidade pode ser posicionada e que nenhuma decisão foi tomada para sua implantação em Camp Schwab.
Apesar de constituir apenas 0,6% do território japonês, Okinawa hospeda a maioria das forças dos EUA e das instalações militares do país. De acordo com os dados oficiais, a cidade acolhe aproximadamente 25.800 militares dos EUA, bem como 19.000 familiares e civis, que residem na região.
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