China estaria pressionando EUA por realização de cúpula entre Xi e Biden, diz mídia

© AP Photo / Lintao ZhangXi Jinping, presidente da China (à direita), aperta a mão de Joe Biden, então vice-presidente dos EUA, no Grande Salão do Povo, em Pequim, na China, em 4 de dezembro de 2013
Xi Jinping, presidente da China (à direita), aperta a mão de Joe Biden, então vice-presidente dos EUA, no Grande Salão do Povo, em Pequim, na China, em 4 de dezembro de 2013 - Sputnik Brasil
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A China estaria pressionando o governo do presidente americano Joe Biden a realizar uma cúpula entre os líderes dos dois países na tentativa de reiniciar uma relação atualmente conturbada, escreveu hoje (22) o Wall Street Journal.

Ainda em dezembro, logo após o presidente chinês Xi Jinping parabenizar Biden por sua vitória nas eleições norte-americanas, a ideia de Pequim era enviar Yang Jiechi, membro do Politburo do Partido Comunista da China, para Washington, reportou a publicação norte-americana, citando fontes com conhecimento da iniciativa.

Além disso, o Wall Street Journal mencionou que a proposta foi transmitida por meio de cartas do embaixador chinês nos EUA e de conversas com outros intermediários.

Está nos planos de Pequim enviar uma mensagem a Biden relacionada a questões que vão além do comércio, que era a prioridade durante a administração Trump, segundo o WSJ. Como Biden tem enfatizado muito em temas como as mudanças climáticas e a pandemia, Yang planeja focar nessas questões, e também na realização de uma cúpula de alto nível entre Biden e Xi, de acordo com a reportagem do jornal americano.

Nos últimos anos, o ex-presidente Donald Trump protagonizou uma guerra comercial com a China, a quem acusou de manipular o câmbio artificialmente e de roubar propriedade intelectual dos EUA.

Trump também afirmou que a China estava espalhando deliberadamente a COVID-19 para o resto do mundo, ao dizer que a doença era provocada pelo "vírus chinês", o que gerou consternação em Pequim, que reagiu dizendo que o ex-presidente americano estava politizando a pandemia com vistas às eleições presidenciais americanas, que aconteceram em novembro.

Contudo, mesmo com essa aparente tentativa de aproximação de Pequim, o próprio Biden, integrantes de seu gabinete de secretários e outros funcionários de seu governo já deram indícios de que os EUA manterão a pressão sobre a China pelo que chamam de práticas comerciais injustas e abusos dos direitos humanos.

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