Presos em mina desde 10 de janeiro, chineses vão ter que esperar mais 15 dias pelo resgate

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22 trabalhadores de uma mina de ouro na província de Shandong, China, ficaram presos após uma explosão em 10 de janeiro. Cerca de 600 pessoas estão envolvidas no resgate.

Os trabalhadores presos em uma mina de ouro na China desde 10 de janeiro podem ter que esperar mais 15 dias antes de serem resgatados por causa de um bloqueio em sua rota de fuga, disseram autoridades na quinta-feira (21).

As equipes de resgate estão perfurando novos poços para alcançar os homens na parte intermediária da mina, a mais de 600 metros da entrada. No entanto, pelo menos mais 15 dias podem ser necessários para eliminar os obstáculos, afirmou Gong Haitao, vice-chefe do departamento de propaganda de Yantai, citado pela agência Reuters.

Um "bloqueio severo" a 350 metros de profundidade é muito pior do que se temia, disseram as autoridades, acrescentando que o bloqueio tem cerca de 100 metros de espessura e pesa cerca de 70 toneladas.

Minas mortais

22 trabalhadores ficaram presos após uma explosão na mina Hushan, em Qixia, uma importante região produtora de ouro sob a administração de Yantai, na província de Shandong, na costa nordeste do país. Uma pessoa morreu e sabe-se que 11 estão vivos. Não há notícias sobre os dez restantes.

Cerca de 600 pessoas estão envolvidas no resgate, com até 25 ambulâncias esperando no local, além de neurocirurgiões, traumatologistas e psicólogos.

As minas da China estão entre as mais mortais do mundo. Em 2020 foram registradas 573 mortes relacionadas ao trabalho em minas, de acordo com a Administração Nacional de Segurança de Minas (MSHA, na sigla em inglês), diz a mídia.

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