Kim Yo-jong ainda é membro do Comitê Central, mas não foi eleita como parte do órgão executivo mais alto do partido dominante, o Politburo, informa a Reuters, citando a agência KCNA.
Neste contexto, Lim Eul-chul, professor de Estudos da Coreia do Norte da Universidade de Kyungnam de Seul, da Coreia do Sul, afirmou que "é muito cedo para tirar conclusões sobre a situação [de Kim Yo-jong], por ela ainda ser membro do Comitê Central, existindo a possibilidade de que tenha assumido outras posições importantes".
Enquanto isso, Michael Madden, um especialista na área da liderança norte-coreana do Centro Stimson, afirmou que Kim Yo-jong, em qualquer caso, é privilegiada com um alto nível de influência, independentemente de estar ou não no Politburo.

"Nós nos acostumamos a vê-la em um papel mais público, mas as raízes políticas e a experiência profissional formativa de Kim Yo-jong estão nos bastidores, [e] não sentada em uma plataforma ouvindo discursos", afirmou Madden.
Vale ressaltar que ao longo dos últimos anos, a irmã de Kim Jong-un foi ganhando cada vez mais influência, e em agosto passado a agência de inteligência sul-coreana disse que ela era "de fato a segunda no comando", refere o artigo.
As eleições para o Comitê Central do partido aconteceram no domingo (10) no âmbito do Oitavo Congresso. No final, Kim Jong-un recebeu um novo título, tornando-se secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, fundado pelo seu avô Kim Il-sung.
Já sendo presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia, a concessão de um novo cargo a Kim Jong-un é vista pelo Ocidente como um passo simbólico para reforçar a sua autoridade em meio aos crescentes desafios econômicos.
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