Ataques cibernéticos: Trump quer 'manchar a imagem da China', afirma porta-voz chinês

© REUTERS / Tom BrennerDonald Trump faz discurso na Casa Branca.
Donald Trump faz discurso na Casa Branca. - Sputnik Brasil
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O governo da China criticou a fala do presidente norte-americano Donald Trump, que disse que hackers chineses podem estar por trás de uma investida de espionagem cibernética contra os Estados Unidos.

Nesta segunda-feira (21), o Ministério das Relações Exteriores da China diz que o país se opõe à espionagem cibernética e tem intensa repressão a crimes de invasão e ameaça cometidos on-line.

"Os Estados Unidos politizaram a questão da cibersegurança sem evidências conclusivas e continuamente espalharam informações falsas e jogaram lama na China na tentativa de manchar a imagem da China", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, segundo a AP.

No sábado (19), Trump questionou as acusações feitas por integrantes da sua própria administração, como o secretário de Estado Mike Pompeo, de que o Kremlin estaria por trás das tentativas de espionar agências federais dos EUA.

Logo em seguida, o presidente norte-americano disse, sem apresentar evidências, que a culpa pelos ataques "pode ​​ser" da China.

"Esperamos que os Estados Unidos tenham uma atitude mais responsável em relação à segurança cibernética", disse Wang.
© AP Photo / Mark SchiefelbeinPorta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020
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Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020

O governo dos Estados Unidos confirmou, no dia 13 de dezembro, que suas redes de computadores foram alvo de um ataque cibernético em grande escala via software da empresa SolarWinds.

Até agora a ação afetou algumas das agências federais dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio e Tesouro, Defesa, Segurança Interna e também o Departamento de Estado.

Na mídia o ataque também foi associado à Rússia, mas não foram apresentadas quaisquer provas disso. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia não tem qualquer relação com o incidente.

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